Descoberta em 2009, mas descrita pela primeira vez em 2012, a paedophryne amauensis é considerada a menor espécie de rã existente no planeta.
Ela é endêmica da Papua-Nova Guiné.
Ganhou esse título por ter apenas 7,7 milímetros de comprimento. Sendo considerado também o mais ínfimo vertebrado já descoberto. O responsável por trazer a sua existência para o mundo foi o herpetologista Christopher Austin, da Universidade do Estado de Luisiana, e por seu aluno Eric Rittmeyer. Ambos estavam em um expedição explorando a fauna da Nova-Papua.
A nova espécie foi achada próximo a vila de Amau, na Província Central.
O descobrimento público na revista Plos One, em janeiro de 2012.

Características e alimentação da rã
O indivíduo passou na frente do bicho anterior registrado como o menor do mundo por 0,2 milímetros de comprimento. Esse posto era ocupado pelo peixe ciprinídeo, que mede 7,9 mm e é original da Indonésia.
A rã vive na terra e o seu ciclo de vida não passe pela fase de girino, como é de costume entre os anuros.
Exibe um esqueleto reduzido, com apenas sete vértebras.
Tem a capacidade de dar saltos até trinta vezes o comprimento de seu corpo. O macho emite uma série de ruídos agudos muitos parecido com o dos insetos.
Detém hábitos noturnos. Sua alimentação é composta de pequenos invertebrados. Tal dieta inclui também musgo e plantas.
Habitat
Assim como outras espécies de Paedophryne conhecidas até o momento, essa rã também habita entre as folhas mortas no chão das florestas tropicais.
42 Curiosidades dos anuros
- A família dos Paedophryne são tão pequenos que não conseguem “jogar” substâncias tóxicas como seus parentes maiores.
- A área onde os quatros indivíduos dessa espécie foi descoberta é conhecida por abrigar diversos animais pequenos. A Nova Guiné também é considerada uma das regiões tropicais de maior biodiversidade do mundo.
- Os cientistas que descobriram a rã passaram três meses na ilha em expedição.
- Ele se encontra na ilha e nas montanhas do local.
- Seu tamanho permite que o animal encontre comida em locais onde os parentes maiores não seriam capazes, como nas folhas menores e no musgo.
- Ao contrário dos outros membros do grupo, a fêmea dessa espécie não consegue dar a luz a vários filhotes. Ela bota apenas dois ovos por vez.
- Muitas informações ainda são desconhecidas por se tratar de uma descoberta “recente”.
- Algumas das menores rãs do mundo não possuem tímpano ou ouvido médio. Elas fazem essa atividade por meio da boca.
- Já as maiores não só tem ouvido médio, como uma parte do aparelho auditivo e até mesmo um tímpano. Assim como ossos pequenos que ficam na parte externa de sua cabeça. As vibrações passam pelo tímpano, ouvido interno até chegar ao cérebro.
- As rãs são encontradas em todas as partes do mundo, menos no deserto e nas regiões polares.
- Ela alterna sua vida entra a água e a terra, por isso gostam de áreas unidas.
- Possui hábitos mais aquáticos que os sapos e as pererecas.
- Ao contrário do sapo, sua pele é lisa e macia. A do outro indivíduo é seca e áspera.
- Boa parte da sua respiração é feita por esse tecido, mas ela adquire pulmão na fase adulta.
- Tem olhos com membrana nictante que funciona como uma terceira pálpebra. Eles também são saltados e permitem que o animal veja em quase todas as direções.
- São exímios nadadores.
- Detém uma língua pegajosa, facilitando a captura de suas presas.
- A grande maioria é carnívora, comendo caramujos, lesmas e pequenos animais.
- Os principais predadores das rãs são cobras, aves e peixes.
- Apenas algumas espécies exibem glândulas paratóides, responsável pela produção de veneno.
- A carne desse bicho é muito apreciada em algumas regiões, e a grande maioria advém da criação de rãs (ranicultura).
- Emite diversos ruídos, tanto para marcação de território, quanto para atrair suas companheiras.
- São do tipo ovovivíparas, ou seja, nascem de ovos.
- Na época da reprodução macho e fêmea passam 24 horas juntos. Após a cópula, nascerão de 2 a 3 mil bebês.
- O macho joga seu esperma em cima dos receptáculos, que serão cobertos por uma massa gelatinosa ou espuma, protegendo estes.
- Quando nascem, os bebês são girinos, tendo que permanecer na água pois não possuem patas, ao invés disso, eles nascem com um rabo.
- Na fase larval a respiração é feita por guelras, como nos peixes.
- Só se tornam rãs quando perdem o rabo. Todas as fases de desenvolvimento acontece em 11 semanas.
- A espécie mais propícia para ser criada em cativeiro é a rã-touro gigante.
- Muitos acham que a fêmea dessa espécime é “mulher” do sapo.
- O Japão é um dos países que criam rãs para vender aos restaurantes.
- Ela nunca bebe água, absorve o líquido por meio de sua pele.
- Nas primeiras semanas de vida, a rã é menor que uma dedo humano.
- Em cativeiro, pode chegar aos 15 anos.
- Muitos têm rãs como animal de estimação. O que não é recomendado já que várias subespécies correm risco de extinção.
- Algumas são tão venenosas que uma pequena quantidade pode matar um ser humano. No caso da Ranitomeya variabilis, ela pode levar cinco pessoas a óbito. Algumas outras lançam dardos tóxicos capazes de causar paradas cardíacas.
- Elas fazem parte do ordem dos anfíbios que abriga sapos e pererecas. A principal característica desse conjunto são longas patas posteriores, olhos protuberantes e a ausência de rabo.
- Existem cerca de 5 mil espécies de anuros, com 600 delas vivendo no Brasil.
- Os três indivíduos são ótimos controladores de pragas, já que comem até 100 insetos por dia.
- O maior sapo do mundo mora no Brasil. O cururu tem 30 centímetros e pesa um quilo. Inclusive, ele foi levado para a Austrália para atuar como exterminador, mas se adaptou tão bem por lá que ele mesmo acabou virando uma praga.
- Já a maior rã é a golias, moradora da África. Ela pesa três quilos e pode alcançar os 40 centímetros.
- Dependendo da espécie, a fêmea rã pode botar 10 mil ovos em um ano.